Introdução A forma como a criança é compreendida na sociedade e na educação passou por grandes transformações ao longo dos séculos. Antes vista como um ser passivo e dependente, hoje ela é reconhecida como protagonista de seu próprio processo de aprendizagem — um sujeito ativo, social e histórico. Essa mudança de perspectiva é essencial para entender o papel da escola e da família na promoção do desenvolvimento saudável da infância. Durante muito tempo, a infância foi negligenciada e pouco valorizada. Até o século XVI, a criança era tratada como um “miniadulto”, sem direitos, sem voz e sem espaço para expressar suas emoções ou ideias. Com o passar do tempo e com o avanço das teorias pedagógicas, surgiram novas formas de compreender o desenvolvimento infantil, valorizando a afetividade, o brincar e o aprendizado como experiências integradas. Atualmente, pensar a educação infantil exige considerar as dimensões físicas, cognitivas, emocionais e sociais da criança. O ambiente familiar...

INTRODUÇÃO Alfabetizar vai muito além de ensinar letras e sons — envolve despertar na criança o prazer pela leitura e pela escrita. Atividades bem planejadas, lúdicas e com base na consciência fonológica e no método silábico tornam o processo mais eficaz e significativo. Segundo o Dicionário de Alfabetização e Letramento (Ceale, 2009) , alfabetizar é "ensinar o aluno a se apropriar do sistema de escrita alfabética, compreendendo sua lógica e funcionamento", o que inclui não apenas o reconhecimento das letras, mas o domínio de relações sonoras, visuais e cognitivas envolvidas no processo. Ainda conforme o Dicionário Ceale, a alfabetização precisa articular o conhecimento das unidades sonoras da fala (como sílabas e fonemas) com a representação gráfica dessas unidades , ou seja, com a escrita. Isso evidencia a importância de trabalhar com a consciência fonológica desde os primeiros anos escolares, por meio de atividades práticas e contextualizadas . Neste artigo, você encon...